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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Caprinos e Ovinos. |
Data corrente: |
19/07/2006 |
Data da última atualização: |
26/03/2014 |
Autoria: |
ABREU, L. S. de. |
Afiliação: |
Embrapa Meio Ambiente. |
Título: |
A construção da relação social com o meio ambiente entre agricultores familiares da Mata Atlântica Brasileira. |
Ano de publicação: |
2001 |
Fonte/Imprenta: |
Jaguariúna: Embrapa Meio Ambiente, 2001. |
Páginas: |
176 p. |
Descrição Física: |
il. |
ISBN: |
85-85771-34-8 |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
Estudou-se neste trabalho, a partir de uma mostra de agricultores do Vale do Ribeira, a relação entre as práticas produtivas e as modalidades de relação entre agricultores e o meio ambiente. Buscou-se compreender como os agentes sociais identificam as relações que estabelecem com a natureza, como vêem o risco de que essas relações possam gerar problemas ambientais e como formulam a noção de risco ou de problema ambiental. Tratou-se também de identificar mudanças em curso no mundo rural, e que tomam a forma de mudança na percepção e representação da natureza e dos riscos associados às atividades humanas. Do ponto de vista teórico, o estudo levou a uma redefinição da noção de risco ecológico inspirada em Ulrich Beck (1992). Este autor pensou a noção referindo-se ao desenvolvimento de estruturas tecnológicas sofisticadas, em sociedades de alta modernidade. Exemplos de risco ecológico ou ambiental, nesse sentido, são os efeitos agrotécnicos sobre o ambiente. À luz das situações concretas encontradas na pesquisa sobre as visões de risco dos agricultores, redefiniu-se esta noção de risco, incorporando a ela a dimensão do risco ambiental associado à insegurança no uso da natureza, à pressão do mercado, e às restrições impostas à atividade tradicional. O estudo empírico foi realizado em Tapiraí (SP), município da região do Vale do Ribeira, área considerada por ambientalistas como um hot spot, local que combina alta diversidade biológica com alto risco sobre a natureza, integrante da floresta tropical da costa atlântica brasileira, ou Mata Atlântica. Esta localidade apresenta uma configuração de muitos tipos de agricultores familiares, diferenciados por suas atividades produtivas e por seu perfil cultural, incluindo ao mesmo tempo um conjunto de sistemas ambientais diversificados, alguns dos quais sob o status de áreas conservadas. A metodologia utilizada incluiu a análise estatística de dados de entrevistas. Com o objetivo de comparar a lógica social de utilização das técnicas com a argumentação ambiental dos agricultores pesquisados, foram construídas duas tipologias de atitudes e comportamentos sociais, o que nos conduziu a quatro disposições sócio-ambientais: modernidade produtivista; modernidade ecológica; indiferença e tradição ecológica. A pesquisa de campo permitiu ainda o aprofundamento qualitativo de alguns tipos obtidos com base na análise estatística. MenosEstudou-se neste trabalho, a partir de uma mostra de agricultores do Vale do Ribeira, a relação entre as práticas produtivas e as modalidades de relação entre agricultores e o meio ambiente. Buscou-se compreender como os agentes sociais identificam as relações que estabelecem com a natureza, como vêem o risco de que essas relações possam gerar problemas ambientais e como formulam a noção de risco ou de problema ambiental. Tratou-se também de identificar mudanças em curso no mundo rural, e que tomam a forma de mudança na percepção e representação da natureza e dos riscos associados às atividades humanas. Do ponto de vista teórico, o estudo levou a uma redefinição da noção de risco ecológico inspirada em Ulrich Beck (1992). Este autor pensou a noção referindo-se ao desenvolvimento de estruturas tecnológicas sofisticadas, em sociedades de alta modernidade. Exemplos de risco ecológico ou ambiental, nesse sentido, são os efeitos agrotécnicos sobre o ambiente. À luz das situações concretas encontradas na pesquisa sobre as visões de risco dos agricultores, redefiniu-se esta noção de risco, incorporando a ela a dimensão do risco ambiental associado à insegurança no uso da natureza, à pressão do mercado, e às restrições impostas à atividade tradicional. O estudo empírico foi realizado em Tapiraí (SP), município da região do Vale do Ribeira, área considerada por ambientalistas como um hot spot, local que combina alta diversidade biológica com alto risco sobre a natureza, integrante da... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Mata Atlântica; Risco ambiental; Vale do Ribeira. |
Thesagro: |
Agricultura Familiar; Biodiversidade; Desenvolvimento Sustentável; Diversificação de Cultura; Meio Ambiente; Sociologia Rural. |
Categoria do assunto: |
-- |
Marc: |
LEADER 03207nam a2200241 a 4500 001 1532033 005 2014-03-26 008 2001 bl uuuu 00u1 u #d 020 $a85-85771-34-8 100 1 $aABREU, L. S. de 245 $aA construção da relação social com o meio ambiente entre agricultores familiares da Mata Atlântica Brasileira. 260 $aJaguariúna: Embrapa Meio Ambiente$c2001 300 $a176 p.$cil. 520 $aEstudou-se neste trabalho, a partir de uma mostra de agricultores do Vale do Ribeira, a relação entre as práticas produtivas e as modalidades de relação entre agricultores e o meio ambiente. Buscou-se compreender como os agentes sociais identificam as relações que estabelecem com a natureza, como vêem o risco de que essas relações possam gerar problemas ambientais e como formulam a noção de risco ou de problema ambiental. Tratou-se também de identificar mudanças em curso no mundo rural, e que tomam a forma de mudança na percepção e representação da natureza e dos riscos associados às atividades humanas. Do ponto de vista teórico, o estudo levou a uma redefinição da noção de risco ecológico inspirada em Ulrich Beck (1992). Este autor pensou a noção referindo-se ao desenvolvimento de estruturas tecnológicas sofisticadas, em sociedades de alta modernidade. Exemplos de risco ecológico ou ambiental, nesse sentido, são os efeitos agrotécnicos sobre o ambiente. À luz das situações concretas encontradas na pesquisa sobre as visões de risco dos agricultores, redefiniu-se esta noção de risco, incorporando a ela a dimensão do risco ambiental associado à insegurança no uso da natureza, à pressão do mercado, e às restrições impostas à atividade tradicional. O estudo empírico foi realizado em Tapiraí (SP), município da região do Vale do Ribeira, área considerada por ambientalistas como um hot spot, local que combina alta diversidade biológica com alto risco sobre a natureza, integrante da floresta tropical da costa atlântica brasileira, ou Mata Atlântica. Esta localidade apresenta uma configuração de muitos tipos de agricultores familiares, diferenciados por suas atividades produtivas e por seu perfil cultural, incluindo ao mesmo tempo um conjunto de sistemas ambientais diversificados, alguns dos quais sob o status de áreas conservadas. A metodologia utilizada incluiu a análise estatística de dados de entrevistas. Com o objetivo de comparar a lógica social de utilização das técnicas com a argumentação ambiental dos agricultores pesquisados, foram construídas duas tipologias de atitudes e comportamentos sociais, o que nos conduziu a quatro disposições sócio-ambientais: modernidade produtivista; modernidade ecológica; indiferença e tradição ecológica. A pesquisa de campo permitiu ainda o aprofundamento qualitativo de alguns tipos obtidos com base na análise estatística. 650 $aAgricultura Familiar 650 $aBiodiversidade 650 $aDesenvolvimento Sustentável 650 $aDiversificação de Cultura 650 $aMeio Ambiente 650 $aSociologia Rural 653 $aMata Atlântica 653 $aRisco ambiental 653 $aVale do Ribeira
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Registro original: |
Embrapa Caprinos e Ovinos (CNPC) |
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Registro |
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URL |
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Registros recuperados : 147 | |
3. | | ABREU, L. S. de. Representações sociais e práticas produtivas. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE AGROECOLOGIA, 1.; SEMINÁRIO INTERNACIONAL SOBRE AGROECOLOGIA, 4.; SEMINÁRIO ESTADUAL SOBRE AGROECOLOGIA, 5., 2003, Porto Alegre. Anais... Porto Alegre: EMATER/RS: ASCAR, 2003. 5 p.Tipo: Artigo em Anais de Congresso |
Biblioteca(s): Embrapa Meio Ambiente. |
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4. | | ABREU, L. S. de. Perfil social do produtor irrigante de Guaíra (SP), Brasil. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ECONOMIA E SOCIOLOGIA RURAL, 32., 1994, Brasilia. Anais. Brasilia: SOBER, 1994. p.460-480 Este trabalho é uma reelaboracão de parte da dissertação de mestrado "Transformações Tecnológicas na Agricultura: Processo de Trabalho e Relações Sociais em Guaíra (SP ), apresentada pela autora ao IFCH/UNICAMP.Tipo: Artigo em Anais de Congresso |
Biblioteca(s): Embrapa Meio Ambiente. |
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17. | | TEIXEIRA, S. M.; ABREU, L. S. de. Análise sócio-econômica da produção. In: ZIMMERMANN, M. J. de O.; ROCHA, M.; YAMADA, T. (Ed.). Cultura do feijoeiro: fatores que afetam a produtividade. Piracicaba: Associação Brasileira para Pesquisa da Potassa e do Fosfato, 1988. p. 37-56.Tipo: Capítulo em Livro Técnico-Científico |
Biblioteca(s): Embrapa Meio Ambiente. |
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19. | | SPOSITO, E. C.; ABREU, L. S. de. Os produtos orgânicos são acessíveis? Cadernos de Agroecologia, Porto Alegre, v. 13, n. 1, p. 1-7, Jul. 2018. Edição dos anais do VI Congresso Latino-Americano (CLAA), X Congresso Brasileiro (CBA), V Seminário do DF e Entorno (SEMDF), 12-15 setembro de 2017, Brasília, DF, Brasil.Tipo: Artigo em Anais de Congresso |
Biblioteca(s): Embrapa Meio Ambiente. |
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